Esfaqueado na Avenida Paulista mostra ferimentos no braço (Foto: Letícia Macedo/ G1)No dia da agressão, o cozinheiro deixou o restaurante onde trabalha, na Rua Peixoto Gomide, por volta das 15h30 e foi para o ponto de ônibus, em frente ao Parque Trianon. Antonio disse que nunca tinha visto o agressor. “Ele passou no ponto de ônibus e disse que ia matar todo mundo, mas eu não dei atenção. Pensei que era um doido”, disse.
Se estivesse com uma arma, tinha me matado. Ele queria me matar"
Antonio Inácio
Inácio acredita que tenha sido escolhido aleatoriamente pelo agressor. “Ele poderia ter feito a mesma coisa com qualquer um”, afirmou.
Os comerciantes e as pessoas que trabalham na rua dizem que o homem que atacou os dois no ponto de ônibus circulava pela região havia pelo menos oito meses. Eles relataram que o homem bebia muito, mas nunca tinha apresentado um comportamento agressivo. Pouco tempo antes do ataque, o morador de rua esteve na lanchonete onde Antonio trabalha.
Ainda na tarde desta sexta-feira, Inácio esteve no 78º Distrito Policial, nos Jardins, para prestar depoimento e, como não se sentia bem, decidiu fazer o exame de corpo de delito em um outro dia. A polícia investiga o motivo do ataque e pedirá um laudo de sanidade mental do agressor, que foi preso em flagrante, e responderá por tentativa de homicídio.
O agressor está preso no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo.







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